O brasileiro que deu carona para um alien

Esta alegação de abdução é certamente uma das mais impressionantes da ufologia casuística. Um homem simples em um gesto de bondade acabaria em uma experiência que mudaria sua vida.

Na noite de 21 para 22 de maio de 1973, na estrada de Itajobi, ao norte do Estado de São Paulo, o comerciário Onilson Pátero voltava para casa.

Onilson Pátero voltava da cidade de Oswaldo Cruz, onde tinha ido à trabalho. Ele iniciou sua viagem por volta das 23:00 horas, e viajaria 280Km até Catanduva, em seu carro, um opala azul.

Ao passar por uma ponte, a aproximadamente 150 km de Catanduva, deparou-se com um carro forte parado na rodovia e um rapaz pedindo carona, nas proximidades. Então ele se apresentou e ofereceu carona ao rapaz, que disse se chamar Alex.

Onilson ofereceu cigarro, mas o rapaz recusou, dizendo que não fumava quando estava viajando. Entretanto, o rapaz portava algo semelhante à uma caixa de cigarros, metálica, que mantinha próximo ao corpo.

Durante a viagem, ambos conversaram animadamente.

O estranho fez várias perguntas sobre Onilson, sobre seu grau de instrução e seu modo de vida, quanto tempo ele morava em Catanduva, seu ramo de atividade, entre outras coisas.

Onilson respondia a todas as perguntas e ocasionalmente perguntava também. Uma destas perguntas foi sobre o ramo de atividade de Alex.

O rapaz então respondeu que trabalhava no ramo era negócios. Durante a conversa, o rapaz demonstrou ter uma ótima memória, pois lembrava tudo o que Onilson falara. Ao dar carona ao rapaz, Onilson falou onde morava, citando nome da rua e número de sua casa.

Ao final da carona, cerca de uma hora e meia depois, o rapaz agradeceu a carona e declarou: “Qualquer dia destes vou lhe fazer uma visita em sua casa, lá na Rua tal, número tal“, repetindo exatamente o mesmo endereço.

A princípio, o destino de Alex seria Catanduva, cidade para onde Onilson se dirigia.

Então, em dado momento da viagem, na rodovia Washington Luis, à entrada de Catanduva, o estranho afirma ter lembrado que seu destino não era Catanduva, e sim Itajobi, situada a 18 Km de distância.

Naquele horário, de madrugada, não havia transporte disponível até aquela localidade. Além disso, chovia, razão pela qual Onilson resolveu levá-lo até seu destino final.

Ao chegar na localidade, deixou-o na praça central e recusou o dinheiro que o estranho lhe oferecera. Mesmo com essa oposição, o estranho colocou uma nota de 50 cruzeiros no bolso da blusa que ele vestia.

Após isso, despediram-se e Onilson dirigiu-se para sua casa novamente. Ele consultou o relógio, verificando que eram aproximadamente 3 horas da manhã.

O início dos acontecimentos

Quando faltavam 7 quilômetros para chegar ao seu destino coisas inusitadas começaram a acontecer. Inicialmente, Onilson percebeu uma interferência no rádio de seu carro. Ele então, foi diminuindo o volume do som.

Além disso, o motor do carro começou a falhar, perdendo rendimento. Pouco depois, ele percebeu o surgimento de um foco de luz azul, com uns 20 cm de diâmetro, no painel do carro, bem na sua frente.

Aquele foco de luz deslocou-se para a direita, posicionando-se no banco vazio ao seu lado. Em seguida, o foco desceu, passando para o lado esquerdo, em um movimento ondulatório, colocando-se sobre os pedais, onde desapareceu.

Onde este facho de luz incidia, a área iluminada ficava transparente, permitindo à Onilson ver o motor funcionando e o asfalto passando por baixo do veículo. Intrigado, olhou o céu, através do pára-brisa, tentando identificar a origem e tal fenômeno. A noite estava escura e a chuva e chovia muito.

O motor do carro continuava com problemas, obrigando Onilson Pátero a reduzir a marcha.

Passados 500 metros, após uma subida, Onilson percebeu uma luz intensa, logo à frente. Desta luz, um feixe luminoso vinha em sua direção.

Ao se aproximar do objeto, pela estrada, a luz foi ficando tão intensa e cegante, que Onilson teve que proteger seus olhos. Imaginando que tratava de um veículo, vindo em direção contrária, sinalizou quatro vezes, alternado entre farol alto e baixo. Não houve qualquer resposta.

As falhas no motor intensificaram-se, diminuindo ainda mais o rendimento do veículo. Onilson Pátero diminuiu a marcha, passando-a para primeira.

Temendo uma batida com o suposto veículo, o motorista desviou o carro para o acostamento, onde parou de forma atravessada. Não conseguiu ver se estava ainda na pista ou fora dela, devido à luz que o cegava.

Neste momento, percebeu que todo o sistema elétrico do veículo estava inoperante. Motor, faróis, rádio e painel estavam em pane. Ele retirou os óculos e temeu por um impacto de um possível caminhão.

Percebendo que tal veículo não passava, resolveu arriscar olhar a origem de tal luz. Para sua surpresa, observou um objeto suspenso no céu. Ele tinha formato circular, como duas abóbodas superpostas. Ainda sentado no banco do motorista, começou a sentir um forte calor.

Ele abriu a porta, e colocou o pé direito no chão, ocasião em que notou que do objeto surgiu uma espécie de campo envolvente, ao mesmo tempo em que sentiu a temperatura amenizar.

Onilson Pátero permaneceu observando o objeto que emitia um zumbido.

Do aparelho surgiu uma espécie de cilindro, que desceu ao solo, aproximando-se dele. Pensou então em fugir em direção à Itajobi, entrando em um bosque e em seguida tentar chegar à Catanduva.

Onilson Pátero chegou a correr uns 30 metros, até sentir algo que o prendeu. Ele descreveu o mecanismo como sendo uma espécie de borracha fina, embora não tenha visto de fato o que seria.

Ele se virou, em direção ao carro, e percebeu que o objeto encontrava-se próximo deste, iluminando-o com o raio de luz. Espantado então, percebeu que seu carro estava todo transparente, como vidro. Em seguida, perdeu os sentidos.

Na manhã seguinte, o policial Clóvis Queiroz estava em sua guarita, no entroncamento Catanduva – Presidente Washington Luiz, quando, pouco antes das 5 horas da manhã, foi procurado por dois rapazes.

Estes contaram que passaram pela estrada de Itajobi e em determinado trecho havia um homem caído ao lado de um carro e que tinha as portas abertas e os faróis acesos.

Imediatamente, o guarda seguiu de carro até o local informado por volta das 5 horas da manhã. Ele posicionou seu carro, iluminando a vítima, que ainda estava caída. Em seguida, se aproximou para examiná-lo.

Ao perceber que ele estava vivo tentou desvirá-lo.

Imediatamente, Onilson tentou soltar-se do guarda, aparentando forte impacto emocional. Ao ser questionado pelo guarda sobre o que tinha acontecido, Onilson declarava: “Eles querem me pegar…“. Assim que conseguiu , identificou-se e narrou todos os fatos ocorridos.

Naquele momento, aproximava-se um caminhão, carregado com pintinhos. O guarda sinalizou ao motorista, pedindo-o que parasse. Em seguida, levou o motorista até Onilson e disse:

Estamos aqui, agora, nós três. Eu o desafio a dizer onde estão os caras que, segundo me informou, querem pegá-lo“.

Diante de tal pergunta, Onilson declarou: “O negócio aqui é sério… não foi brincadeira não“.

Ainda incrédulo, o guarda considerou Onilson como tendo sido vítima de ataque epilético e achou melhor encaminhá-lo para tratamento. Ele dirigiu-se até o carro, para fechá-lo e percebeu um mapa rodoviário aberto.

Ele questionou Onilson Pátero, se o mesmo havia consultado o mapa, antes do desmaio.

Onilson negou e declarou que mapa era dele e estava guardado em uma pasta ao lado do acento.

Ambos inspecionaram o local e encontraram a pasta aberta no assento, com os papéis remexidos, espalhados pelo assento e no chão do veículo, embora a chave da pasta ainda estivesse no bolso de Onilson. A vítima reafirmou não ter aberto a pasta e remexido os papéis.

Onilson Pátero – em foto da época – Mostrando marcas deixadas por sua segunda abdução. Foto: Carlos Namba

Patologias pós contato

Pouco depois, o guarda rodoviário levou Onilson para a emergência da Santa Casa de Catanduva, onde ele foi atendido pelo médico Dr. Elias Azis Chediak, que o submeteu a exames clínicos, à testes neurológicos e psicológicos, não encontrando nada de anormal.

Um fato estranho constatado por todos os envolvidos é o fato de Onilson ter estar sob a chuva da madrugada, estando assim todo encharcado, com exceção das costas de sua blusa, que encontrava-se seca.

A esposa de Onilson Pátero, ao receber a notícia de que seu marido estava no Hospital, apanhou roupas limpas e dirigiu-se para a Santa Casa. Ao chegar encontrou o marido e constatou, espantada, que os cabelos de Onilson estavam pretos, ao invés de castanho, sua cor natural. A cor natural só reapareceu 3 ou 4 dias após o contato.

Outro distúrbio fisiológico apresentado por Onilson foi uma estranha coceira surgida logo após o caso. O Dr. Chediak prescreveu um medicamento, recomendando-lhe que voltasse no dia seguinte, para complementação dos exames e acompanhamento.

A história de do Sr. Onilson não termina por ai. Houve ainda um segundo encontro com seu “amigo Alex“, desta vez, dentro de uma espaçõnave. Para ver a história completa clicando aqui.


Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

You cannot copy content of this page

Rolar para cima