Este caso sinistro, o corrido em setembro de 1988, relata a descoberta de um cadáver humano encontrado mutilado, as margens da represa de Guarapiranga, na cidade de São Paulo, Brasil.
Atenção!
Para fins de pesquisa ufológica científica, este artigo uma temática que pode ser sensível à alguns leitores.
As mutilações eram muito semelhantes com as encontradas em casos de mutilações de animais e atribuídas a fenômenos ufológicos e abduções extraterrestres. Os questionamentos e comparações foram inevitáveis.
Em setembro de 1993, a Revista UFO, em sua edição n° 25, publicou uma matéria sobre um homem que havia sido encontrado com estranhas marcas de mutilação em seu corpo, semelhante àquelas encontrada em casos de mutilações de animais em todo o mundo, e que frequentemente são ligadas a fenomenologia de natureza ufológica.
A matéria, de autoria de Encarnación Zapata Garcia, uma espanhola, radicalizada no Brasil, percorreu o mundo, sendo aceita por uma parte da comunidade ufológica internacional e rejeitada por outra, como é comum nesse tipo de caso altamente polêmico e controverso. O caso veio a ser denominado “Caso Guarapiranga“.
Guarapiranga é um bairro em pleno desenvolvimento localizado na Zona Sul de São Paulo. Pertencente ao distrito de Jardim São Luís, sendo bastante conhecido pela Represa Guarapiranga e por ser a sede do Solo Sagrado da Igreja Messiânica Mundial do Brasil.
O caso Guarapiranga na versão de Encarnación Zapata Garcia
Garcia tomou conhecimento do caso através do conceituado médico paulista, o dermatologista Rubens Góes, que obteve informações dele através de seu primo (Rubens Silvestre Marques) perito criminal do Governo de São Paulo, na época.
Rubens Góes mostrou a Garcia, as fotografias do corpo de um homem estranhamente mutilado, em cujo cadáver mutilado, ele percebera a semelhança com as marcas encontradas em animais alegadamente mutilados por seres extraterrestres, casos esses registrados em todo o mundo.
Eram sete as fotografias do corpo mutilado que Garcia teve acessos.
Garcia então ligou para o Dr. José Roberto Cuenca, promotor de Justiça do Estado de São Paulo, o qual era responsável pelo caso, e uma reunião então foi marcada.
Através do Dr. José R. Cuenca, Encarnación quase conseguiu a exumação do cadáver. Infelizmente, ele já havia sido exumado e transferido para outro cemitério pela família do morto.
Dois meses depois, entretanto, o Dr. Cuenca conseguiu localizar o processo do caso, e colocou-o à disposição de Encarnación.
Segundo a pesquisadora, o documento revelava que o cadáver fora encontrado em 29 de setembro de 1988, vestindo apenas uma cueca. Ele teria 40 anos e apresentava várias marcas pelo corpo devido à ação de urubus.
Foi, então, instaurado inquérito policial para investigar-se o caso. Posteriormente, constatou-se que o Boletim de Ocorrência (B.O.) afirmava que não havia sinais de violência ou luta corporal.
Ainda segundo Garcia, o Corpo de Bombeiros improvisou uma maca para a retirada do corpo do local. Esta maca aparece no fundo das referidas fotografias.
O Laudo do Corpo de Delito, também adquirido por Encarnación, trazia informações importantes a favor da legitimidade ufológica do caso.
O delegado responsável por esta investigação teria enviado uma carta ao diretor do Instituto Médico Legal (IML).
Na carta lê-se: “Com referência ao Laudo, que reporta o exame necroscópico realizado no corpo da vítima, constata-se sob pesquisa médica e tratado como crime hediondo.“
Contudo, aflora a dúvida, acerca da causa do exício, pois descreve-se a possibilidade de ter ocorrido manobra vagotônica e, conforme consigna-se no referido Laudo, vísceras foram retiradas do corpo mediante aspiração.
- Pelas lesões observadas, que tipo de instrumento poderia ter sido usado para causar a morte? Que tipo de instrumento causaria a aspiração referida?
- As manchas que circundam os ferimentos caracterizam reação vital? (3) Poderia ter ocorrido a ação de animais junto ao corpo?
- Existe nos registros da Medicina Legal ocorrências semelhantes?” Os médicos, segundo Encarnación, não puderam explicar as manchas de coloração escura que circundavam os ferimentos.
O Caso Guarapiranga permaneceu um mistério por vários anos.
Os debates sobre o caso continuaram então a ocorrer, o que levou Encarnación a escrever outra matéria para a Revista UFO, publicada na edição n° 32, de setembro de 1994. Nesta matéria ela não acrescentou nada de novo ao caso.
A Revista UFO publicou ainda outra matéria sobre o caso na edição n° 37, de abril de 1995, onde Encarnación rebateu algumas críticas recebidas.
Ela cita Antônio Hunneus, que então distorceu todo o caso em um artigo publicado nos Estados Unidos. Igualmente nesta edição, Encarnación afirma ter estado em uma reunião na casa do ufólogo Claudeir Covo, cujo objetivo era a reestruturação da Associação Nacional dos Ufólogos do Brasil (ANUB).
Portanto, nesta reunião, Claudeir apresentou à Encarnación um delegado que a notificou sobre o Dr. Desgualdo que, segundo ele, havia realizado estudos sobre este incidente em particular um ano após o aparecimento do cadáver.
Enfim, ele afirmava que a matéria publicada na Revista UFO era puro sensacionalismo e que o Dr. Desgualdo havia exumado o cadáver e o recolocou no mesmo local da represa durante três dias, donde foi constatado que animais predadores atacaram o cadáver.
Ele ainda citava fotografias que alegava comprovar o que dizia.
No entanto, o Dr. Desgualdo, na verdade, só tomou conhecimento do caso três anos depois de ocorrido.Em seguida, Encarnación entrevistou o Dr. Desgualdo após esta reunião, e o mesmo desmentiu as informações dadas pelo delegado em questão.
O Dr. Desgualdo afirmou que, realmente ocorrera uma experiência deste tipo, mas que a mesma se tratava de um cadáver de cachorro e não do infeliz encontrado em 1988. No corpo do cachorro foram feitas incisões e cortes semelhantes aos que o cadáver apresentava.
Posteriormente ele foi colocado no mesmo local onde fora encontrado o moribundo. Em pouco tempo o cadáver do cachorro foi atacado e devorado. Posteriormente Encarnación entrevistou outro envolvido com a experiência, o qual reafirmou o que foi dito pelo Dr. Desgualdo.
Ele acrescentou apenas que, em sua opinião, acreditava que o cadáver realmente tinha sido atacado por predadores e a queimadura existente teria sido provocada por um raio.
Porém, Encarnación cita em sua matéria que nos autos da polícia não constam declarações sobre tempestades ou coisas do gênero.
Fontes: fenomenum.com.br |
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Como as fotos demonstram de maneira irretorquível, não existe diferença entre as mutilações do cadáver e do cão, obedecem ao mesmo parâmetro pavoroso semelhante a todos surgidos em animais em diversos lugares e épocas diferentes. Quem os fez não sabemos com certeza, mas pelo jeito foram seres de outros mundos ou por antropofagia ou para estudos genéticos, sabe Deus com que finalidade.